A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid,çãodeMauroCidArasnãtoday777 - ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), dividiu opiniões de autoridades. O acordo foi negociado pela Polícia Federal (PF) e homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), neste sábado (9).
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Horas depois de a notícia da homologação ser divulgada, o ministro da Justiça, Flávia Dino, parabenizou a PF em mensagem publicada nas redes sociais. “Minhas homenagens à equipe da Polícia Federal que atuou para o andamento da colaboração premiada do Sr. Mauro Cid. A Polícia Federal atuou com seriedade, profissionalismo e pleno atendimento à Constituição, às leis e à jurisprudência do STF”, escreveu, às 13h da tarde.
:: Moraes homologa delação premiada de Mauro Cid; ex-ajudante de ordens terá liberdade provisória ::
Minhas homenagens à equipe da Polícia Federal que atuou para o andamento da colaboração premiada do Sr. Mauro Cid. A Polícia Federal atuou com seriedade, profissionalismo e pleno atendimento à Constituição, às leis e à jurisprudência do STF.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) September 9, 2023
Pouco antes, ao meio-dia, Augusto Aras, procurador-geral da República, publicou uma nota informando que "a PGR não aceita delações conduzidas pela Polícia Federal, como aquelas de Antonio Palocci e de Sérgio Cabral, por exemplo”, declarou, lembrando acordos firmados pela operação Lava Jato.
Aras foi nomeado por Jair Bolsonaro.
pic.twitter.com/HEI9xFUEm5
— Augusto Aras (@AugustoAras) September 9, 2023
Após a homologação da delação, Cid ganhou liberdade provisória, mediante o uso de tornozeleira eletrônica, o afastamento de suas funções do Exército brasileiro e a limitação de deixar sua residência aos finais de semana e durante a noite. Ele deixou a prisão por volta das 14h45.
A delação de Mauro Cid é baseada no inquérito das milícias digitais. Tem potencial para atingir Bolsonaro e pessoas de seu entorno.
::Defesa de Mauro Cid pede liberdade provisória após demonstrar intenção de delação premiada::
O ex-ajudante de ordens estava preso desde maio, em uma investigação que o acusava de inserir dados falsos de vacinação contra a covid-19 em cartões de sua família e também do ex-presidente Bolsonaro.
A delação também pode avançar para o caso das joias recebidas por Bolsonaro e a tentativa de golpe de 8 de janeiro, dois pontos sobre os quais Cid também é investigado.
Edição: José Eduardo Bernardes
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